O anterior balanço dos ataques apontava para 10 vítimas mortais.
Em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, no nordeste, sete pessoas foram mortas, incluindo uma criança de 1 ano e meio, e pelo menos outras 23 ficaram feridas, informou o governador regional, Oleg Synegoubov, na plataforma Telegram.
O presidente da câmara de Kharkiv, Igor Terejov, denunciou que as forças russas atacaram de forma seletiva um prédio de apartamentos naquela cidade com cinco drones enquanto "residentes pacíficos" dormiam tranquilamente.
"Terror em estado puro. Terror sem explicação nem justificação", afirmou.
Zelensky denunciou, por sua vez, um "ataque demonstrativo e cínico" da Rússia, que "sabe que hoje se realiza em Washington uma reunião sobre o fim da guerra".
Na região de Zaporijia, no sul do país, três pessoas morreram e 30 ficaram feridas no bombardeamento, segundo o governador regional, Ivan Fedorov.
Um outro ataque russo matou quatro pessoas e feriu sete na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde se regista a maior parte dos combates, de acordo com o gabinete do procurador regional.
Em Washington, Zelensky espera abordar com Trump "questões fundamentais" para tentar alcançar "uma paz digna e uma verdadeira segurança" no terreno, tendo em conta que "a máquina de guerra russa continua a destruir vidas apesar de tudo".
Após a cimeira do Alasca, ocorrida na passada sexta-feira entre Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, que não produziu resultados tangíveis, o líder norte-americano voltou a mudar de posição, ao deixar de exigir ao homólogo russo um cessar-fogo imediato e ao defender a negociação direta de um acordo de paz.
Trump também sugeriu nas últimas horas que Zelensky pode pôr fim ao conflito "quase imediatamente" se aceitar o acordo e descartou tanto a adesão da Ucrânia à NATO como a recuperação da Crimeia, anexada ilegalmente pela Rússia em 2014.
Zelensky estará em Washington com os presidentes francês, Emmanuel Macron, e finlandês, Alexander Stubb, e os chefes dos governos alemão, Friedrich Merz, britânico, Keir Starmer, e italiano, Giorgia Meloni.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, também participarão na reunião.
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