Alarme aéreo soa em Kyiv antes das negociações entre Zelensky e Trump

Um alarme aéreo soou hoje em Kyiv, pouco antes do início das negociações entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o homólogo norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca.

At least two were injured by drone debris in Kyiv

© Lusa

Lusa
18/08/2025 17:55 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

A Força Aérea ucraniana disse que o alerta foi acionado em todo o país devido à descolagem de um avião russo Mig-31, portador de mísseis hipersónicos Kinjal, usados pela Rússia para bombardear a Ucrânia, de acordo com a agência de notícias France-Presse (AFP).

 

Zelensky apelou nas redes sociais a uma "paz sólida e duradoura" para a Ucrânia e a Europa, momentos antes da sua chegada à Casa Branca.

"O nosso principal objetivo é uma paz sólida e duradoura para a Ucrânia e para toda a Europa", declarou na rede social X, no final de uma reunião com os líderes europeus, que antecedeu o encontro com Trump.

Zelensky está na capital federal norte-americana com os Presidentes francês, Emmanuel Macron, finlandês, Alexander Stubb, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os chefes dos Governos alemão, Friedrich Merz, britânico, Keir Starmer, e italiano, Giorgia Meloni.

"Temos de pôr fim à matança" causada pela invasão russa na Ucrânia, acrescentou.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, também participa na reunião na Casa Branca.

Ainda hoje pelo menos 14 pessoas morreram na Ucrânia vítimas de ataques russos, horas antes da reunião em Washington, segundo o balanço atualizado das autoridades locais.

O anterior balanço dos ataques apontava para 10 vítimas mortais.

A reunião de hoje segue-se à cimeira entre Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, realizada na sexta-feira, no Alasca, e cujo resultado ficou aquém do principal ponto da agenda do líder norte-americano: a obtenção da concordância russa com um cessar-fogo na Ucrânia, invadida pelo país vizinho a 24 de fevereiro de 2022.

Trump também sugeriu nas últimas horas que Zelensky pode pôr fim ao conflito "quase imediatamente" se aceitar um acordo, desistindo tanto da adesão da Ucrânia à NATO como da recuperação da península da Crimeia, ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.

[Notícia atualizada às 18h50]

Leia Também: Líderes da UE reunidos amanhã para analisar encontro de Trump e Zelensky

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