"Os vossos soldados vieram em nosso auxílio e sacrificaram-se para libertar a região de Kursk. É uma façanha. Nunca o esqueceremos", afirmou Volodin durante um encontro com o presidente do Comité Permanente da Assembleia Suprema do Povo norte-coreano, Choe Ryong-hae.
O líder da Duma referia-se ao envio, pelo regime norte-coreano, de milhares de soldados para combater na região de Kursk, parte da qual foi ocupada em agosto do ano passado por forças ucranianas.
A participação das forças norte-coreanas foi decisiva para que a Rússia conseguisse recuperar o território fronteiriço com a Ucrânia.
Volodin destacou que, graças ao Presidente russo, Vladimir Putin, e ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, as relações entre os dois países saíram fortalecidas e recordou que, em 2024, a Duma ratificou por unanimidade o tratado de parceria estratégica integral entre a Rússia e a Coreia do Norte, que prevê assistência militar mútua em caso de agressão.
O presidente da Duma chegou a Pyongyang como convidado para as comemorações do 80.º aniversário da libertação da Coreia do domínio colonial japonês, que hoje se assinala.
"Esta é a nossa celebração comum. Há 80 anos, o Exército Vermelho e os patriotas coreanos, lado a lado, fizeram tudo para libertar o país dos invasores japoneses", sublinhou.
A visita de Volodin a Pyongyang segue-se à do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, há um mês, a quem o regime norte-coreano transmitiu o compromisso "inequívoco" com as pretensões de Moscovo relativamente à Ucrânia e deixou em aberto a possibilidade de enviar mais militares norte-coreanos para o conflito.
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