Entre 27 de maio, quando a Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês) iniciou as operações, e 07 de julho, a ONU registou 798 mortos, incluindo 615 perto dos locais da GHF, disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, numa conferência de imprensa em Genebra.
"A maioria dos ferimentos são de bala", explicou a porta-voz.
A ONU e as principais organizações de ajuda humanitária recusaram-se a trabalhar com a GHF, alegando que esta fundação está ao serviço de objetivos militares israelitas e viola os princípios humanitários básicos.
As distribuições da GHF resultaram em cenas caóticas, com o Exército israelita a disparar várias vezes na tentativa de conter centenas de palestinianos desesperados.
A fundação - que utiliza empreiteiros armados para garantir a segurança nos seus centros - nega qualquer incidente perto dos quatro locais de distribuição que gere.
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