Netanyahu "perto de encontrar países" para "acolher palestinianos"

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse estar "perto de encontrar vários países" dispostos a acolher os palestinianos que desejem abandonar a Faixa de Gaza, algo que o Presidente dos Estados Unidos confirmou.

Israeli Prime Minister Netanyahu visits Washington DC

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Lusa
08/07/2025 06:29 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Os dois governantes prestaram declarações à imprensa na segunda-feira, no início de um jantar na Casa Branca, onde discutiram pormenores de um acordo de tréguas de 60 dias em Gaza, que a Administração republicana está a promover.

 

Questionado sobre se a proposta de deslocação dos residentes de Gaza para fora da Faixa de Gaza se mantém, Donald Trump deu a palavra a Netanyahu, que declarou: "Se as pessoas quiserem ficar, podem ficar, mas se quiserem sair, devem poder sair".

"Estamos a trabalhar em estreita colaboração com os Estados Unidos para encontrar países que estejam dispostos a tornar realidade o que sempre dizem: que querem dar aos palestinianos um futuro melhor. Penso que estamos perto de o conseguir com uma série de países", disse Netanyahu.

Trump confirmou, acrescentando que os vizinhos de Israel têm prestado uma "grande cooperação". "Algo de bom irá acontecer", afirmou.

Pouco depois de tomar posse em janeiro, Trump propôs que os Estados Unidos assumissem o controlo da Faixa de Gaza e que os habitantes fossem transferidos para outras nações.

Israel argumenta que o plano facilitaria a emigração voluntária dos habitantes do enclave. No entanto, os países árabes vizinhos rejeitaram a ideia de Trump, qualificando-a de limpeza étnica e afirmando que tornaria impossível a futura criação de um Estado palestiniano.

Benjamin Netanyahu é alvo de um mandado de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, sob acusação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na operação militar israelita na Faixa de Gaza.

Essa decisão suscitou a indignação dos Estados Unidos, que decidiram impor sanções a altos responsáveis do TPI, incluindo quatro juízes e o procurador-geral, Karim Khan.

O TPI processa indivíduos suspeitos dos crimes mais graves do mundo, nomeadamente crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídios.

Leia Também: "Bem merecida". Netanyahu nomeia Donald Trump para o Prémio Nobel da Paz

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