Cerca de dois milhões de muçulmanos começaram, na quarta-feira, 4 de junho, a peregrinação do Hajj, nos arredores de Meca, na Arábia Saudita, um ano depois de 1.300 pessoas terem morrido, principalmente, devido ao calor extremo.
Segundo a BBC, as autoridades sauditas garantem que, este ano, "intensificaram as medidas de segurança" para evitar insolações e desidratação.
Foram plantadas milhares de árvores e instalados centenas de elementos de refrigeração para ajudar a aliviar as temperaturas previstas, que podem chegar aos 44°C.
Foram ainda proibidas crianças menores de 12 anos no evento religioso e os peregrinos que tentarem fazer a peregrinação sem uma autorização oficial ficam sujeitos a um multa superior a 5 mil euros e proibidos de voltarem ao Hajj durante 10 anos.
Segundo a BBC, até agora, mais de 269 mil pessoas já foram impedidas de entrar em Meca.
Recorde-se que o Hajj é uma das maiores peregrinações anuais do mundo e um dos cinco pilares do islamismo, as práticas essenciais que definem a fé de um muçulmano, assim como a oração diária, a caridade, o jejum durante o mês do Ramadão e a declaração de fé no Profeta Muhammad como mensageiro de Deus.
Os mulçumanos devem fazer esta peregrinação pelo menos uma vez na vida, se for saudável e tiver meios económicos para isso.
O Hajj acontece uma vez por ano, durante um período específico no último mês do calendário islâmico. A maioria dos peregrinos viaja para a Arábia Saudita com bastante antecedência, aproveitando o tempo para visitar a cidade sagrada de Medina, rezar na grande mesquita de Meca e realizar uma peregrinação menor chamada Umrah.
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