Os migrantes encontravam-se em três embarcações em dificuldades e, apesar de sofrerem de exaustão e de enjoo, puderam receber tratamento médico das equipas da organização não governamental (ONG) SOS Mediterrâneo, com sede em Marselha, no sul de França.
"Ao início da manhã, o Ocean Viking recebeu um alerta de AlarmPhone que relatava um barco de madeira sobrecarregado na Região de Busca e Salvamento da Tunísia (SRR)", escreveu a SOS Mediterrâneo em comunicado citado pela agência de notícias AFP.
Sessenta e cinco pessoas foram resgatadas.
"Pouco depois, na sequência de um novo alerta AlarmPhone, o Ocean Viking chegou a um segundo barco em perigo: o navio da ONG Sea Watch Aurora já se encontrava no local e tinha efetuado a avaliação inicial de 77 pessoas, incluindo duas crianças. Todos foram levados para um local seguro a bordo do Ocean Viking", acrescentou a ONG.
Mais tarde, a sua tripulação avistou uma terceira embarcação de madeira em perigo na região maltesa de busca e salvamento.
"Foram resgatadas 131 pessoas, incluindo um bebé e quatro crianças,", afirmou a ONG.
Em 2024, 2475 pessoas que tentavam chegar à Europa desapareceram ou morreram no Mar Mediterrâneo. A maioria desapareceu no Mediterrâneo central, uma das rotas migratórias mais mortíferas do mundo, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Desde o início de 2025, já se registaram quase 500 casos.
A SOS Mediterrâneo é ONG internacional fundada em 2015 que se dedica a resgatar e socorrer pessoas em dificuldades no mar Mediterrâneo, especialmente migrantes que tentam cruzar a rota migratória mais mortal do mundo.
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