À dúzia pode não ser mais barato: Quanto custa o cabaz de verão?

A DECO PROteste realiza agora um estudo 'extra': para além de analisar as variações de preços de 63 produtos considerados essenciais, verifica também os preços dos produtos mais consumidos durante o verão.

café, supermercado

© Jeffrey Greenberg/Universal Images Group via Getty Images

Notícias ao Minuto
11/07/2025 17:24 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

Economia

Alimentos

A DECO PROteste deu esta sexta-feira a conhecer a sua mais recente análise, focada nos produtos que são mais consumidos durante o verão.

 

Note-se que, para além do estudo à variação de preços de 63 produtos considerados essenciais, feito semanalmente, esta nova análise sazonal "engloba 12 produtos habitualmente utilizados" durante esta estação.

Os produtos analisados aqui são febras de porco, frango inteiro, robalo, dourada, carapau, azeite virgem extra, salsichas Frankfurt, café torrado moído, alface frisada, tomate chucha, cebola e batata vermelha.

A análise em causa é feita de 2 a 9 de julho e, de acordo com a mesma, esta dúzia de alimentos custa 50,22 € esta semana.

O 'pódio' do que mais encareceu

De acordo com os especialistas, foi o carapau o produto que mais subiu no espaço de uma semana, registando um aumento de preço na ordem dos 24, 17%; se a 2 de julho o preço por quilograma custava 3,99 euros, na quarta-feira, dia 9, custava 4,95 euros (96 cêntimos por quilograma de diferença).

No 'pódio' dos alimentos que mais encareceram está também um bem essencial a alguns madrugadores, e não só: o café torrado moído, que, na semana passada, custava 3,99 euros e esta já registou 4,86 euros (a variação de preço foi de 21,84%).

Por último, nestes lugares, está a alface frisada, que registou da semana anterior para esta um aumento de preço na ordem dos 20,15%, custando nestes últimos dias 2,52 euros.

Da lista acima citada, há ainda outros alimentos que aumentaram de preço, dos quais fazem parte a batata vermelha (9,52%), tomate chucha (2,61%) ou a dourada (0,90%).

O frango inteiro, por sua vez, não sofreu qualquer alteração: quer tenha comprado este alimento a semana passada ou esta, terá andado por volta dos 2,81 euros por quilograma.

E o que ficou mais barato?

Foram cinco os alimentos deste cabaz 'extra' que ficaram mais baratos: robalo (-0,33%), azeite virgem extra (-1,95%), febras de porco (-2,18%), salsichas Frankfurt (-7,68%) e, por fim, a cebola, que teve uma variação de 11,45% no seu preço - enquanto na semana passada este último artigo, muito usado na cozinha portuguesa, custava 1,48 euros por quilograma, esta semana custa 1,31 €/kg.

E o cabaz usual?

Note-se que, quanto ao cabaz dos 63 artigos essenciais monitorizado pela associação para a defesa do consumidor, uma outra análise mostra que este está em "rota ascendente."

"Na última semana, a cesta de 63 bens alimentares essenciais monitorizada pela DECO PROteste desde 2022 registou um aumento de preço de 74 cêntimos (mais 0,31%), para 240,12 euros", lê-se na nota divulgada.

Na última semana, os produtos que mais encareceram nesta lista de dezenas de artigos foram, também entre 2 e 9 de julho, o café torrado moído, o carapau (24%), a alface frisada (mais 20%) e os douradinhos de peixe (mais 18 por cento).

Já desde que a DECO PROteste iniciou esta análise, a 5 de janeiro de 2022, "os maiores aumentos percentuais foram os da carne de novilho para cozer (mais 97%), dos ovos (mais 75%) e da polpa de tomate (mais 70 por cento)".

Leia Também: Cabaz alimentar volta a ficar mais caro. Há um ano custava menos 11 euros

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