Vinte futebolistas da atual equipa principal do Sporting ergueram hoje o segundo título pelos 'leões', depois de já terem participado na conquista de 2024 da Liga portuguesa, sendo que seis juntam ainda o título alcançado em 2021.

O guarda-redes Franco Israel, os defesas Iván Fresneda, Ricardo Esgaio, Matheus Reis, Gonçalo Inácio, Diomande, St. Juste e Eduardo Quaresma, os médios Daniel Bragança, Morten Hjulamand, Hidemasa Morita, Matheus Fernandes, Dário Essugo e Pedro Gonçalves, os alas Nuno Santos e Geny Catamo, e os avançados Marcus Edwards, Afonso Moreira, Francisco Trincão e Viktor Gyökeres repetem a façanha da edição 2023/24, na altura com Ruben Amorim ao leme dos 'verdes e brancos', a partir de hoje com 21 campeonatos na sua história.

Contudo, seis jogadores do atual plantel, casos de Quaresma, Inácio, Reis, Bragança, Pedro Gonçalves e Nuno Santos sabem, agora, o que é vencer pela terceira vez de 'leão ao peito', com o ala canhoto Nuno Santos a ser o mais afortunado de todos, já que, em 2015/16, foi campeão nacional com o Benfica, contabilizando, por isso, quatro Ligas portuguesas.

Apesar de se ter lesionado gravemente no início da época, Nuno Santos, à imagem de Pedro Gonçalves, dois dos mais acarinhados no clube, ainda esteve presente em sete desafios da equipa esta temporada, enquanto o médio ofensivo, que voltou mais recentemente aos relvados, contabilizou 14 partidas, com cinco golos, um dos quais na derradeira ronda, com o Vitória de Guimarães (2-0), e três assistências.

Embora tenha perdido a titularidade na baliza para o estreante campeão Rui Silva, que no currículo tem uma Taça do Rei pelos espanhóis do Betis, Israel foi importante entre os postes nos 11 desafios na prova em que participou, tendo sofrido 10 golos, sendo que quatro foram consentidos no empate 'louco' com o Vitória de Guimarães, na 17.ª ronda, deixando, logo depois, de ser a opção número um.

A defesa é o setor que conta com mais repetentes, com o marfinense Diomande à cabeça, seguido de Gonçalo Inácio, o brasileiro Matheus Reis, Eduardo Quaresma, o espanhol Iván Fresneda, o neerlandês St.Juste e Ricardo Esgaio, este último com troféus pelo Sporting de Braga no palmarés.

No centro do terreno, além de Pedro Gonçalves, Daniel Bragança, que falhou a segunda parte da temporada, por lesão, Morten Hjulmand, o quinto mais utilizado na equipa, e o japonês Hidemasa Morita, campeão pelos nipónicos Kawasaki Frontale, em 2018 e 2020, voltam a festejar o título mais desejado em Portugal, sob o comando de Rui Borges, que assumiu a liderança dos 'leões' em dezembro, depois da passagem fugaz de João Pereira.

O mesmo aconteceu com Matheus Fernandes, vendido aos ingleses do Southampton, após ter somado só um jogo nesta edição, à semelhança do que tinha acontecido na anterior, com Dário Essugo, emprestado ao Las Palmas, de Espanha, mas já dos quadros do Chelsea, de Inglaterra.

Geny Catamo constou várias vezes nas primeiras escolhas, mas longe da utilização dos preponderantes Francisco Trincão e Viktor Gyökeres (melhor marcador do campeonato, com 39 golos), os dois mais utilizados, respetivamente, com o inglês Marcus Edwards, que rumou aos ingleses do Burnley no mercado de inverno, a ter direito a receber a medalha pela segunda vez. Afonso Moreira, apesar da escassa utilização, é novamente campeão.

No que a estreantes em conquistas de campeonatos diz respeito, Geovany Quenda, a grande revelação dos 'leões' na época - vai rumar ao Chelsea no final da época 2025/26 -, brilhou nos relvados lusos e ficou à beira do pódio das utilizações, seguido do belga Zeno Debast, o novo médio 'leonino', do uruguaio Maxi Araújo e Rui Silva.

Campeões em Portugal pela primeira são o dinamarquês Conrad Harder, autor de cinco golos, o sérvio bósnio Vladan Kovacevic, que teve uma experiência 'agridoce' em Lisboa e acabou por ser cedido aos polacos do Legia Varsóvia, João Simões, Eduardo Felicíssimo, Alexandre Brito, Henrique Arraiol, o brasileiro Biel Teixeira, José Silva, Mauro Couto e Rodrigo Ribeiro.

- Lista dos 34 campeões:

Guarda-redes: Rui Silva (17 jogos/13 golos sofridos), Israel (11/10) e Kovacevic (6/5).

Defesas: Fresneda (18/3 golos marcados), Ricardo Esgaio (9/0), St. Juste (14/0), Gonçalo Inácio (28/3), Diomande (31/2), Eduardo Quaresma (20/1), Nuno Santos (7/0), Matheus Reis (30/0), Maxi Araújo, (28/3), Debast (31/0) e José Silva (1/0).

Médios: Hjulmand (28/2), Morita (23/2), Daniel Bragança (18/3), Dário Essugo (2/0), Mateus Fernandes (1/0), Henrique Arreiol (3/0), Alexandre Brito (2/0), João Simões (9/1) e Eduardo Felicíssimo (6/0).

Avançados: Marcus Edwards (6/1), Francisco Trincão (34/9), Gyökeres (34/39), Pedro Gonçalves (14/5), Afonso Moreira (1/0), Geny Catamo (30/5), Mauro Couto (1/0), Harder (28/5), Biel Teixeira (3/0), Geovany Quenda (34/2) e Rodrigo Ribeiro (1/0).

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