O observatório destacou no plano ibérico (liderado pelo IBERIFIER), a narrativa de que a NASA confirmou que uma barragem chinesa mudou o eixo de rotação terrestre, fazendo com que os dias se alongassem em 0,06 microssegundos, o que foi desmentido pela empresa norte-americana.
Durante o mês de julho, França foi afetada por várias publicações nas redes sociais sugerindo que a União Europeia (UE) considera a palavra "Natal" ou nomes cristãos "discriminatórios" e estaria a tentar eliminá-los, narrativa que foi desconstruída pela agência France Presse.
Já a NewsGuard desenvolveu, em Itália, uma investigação que pretendeu identificar a forma como a propaganda russa poderá influenciar as próximas eleições parlamentares na Moldávia.
"A propaganda russa está a inundar a 'web' com falsas alegações sobre a Moldávia, um país do leste europeu de 2,5 milhões de habitantes, numa tentativa direcionada a desacreditar o Governo pró-europeu do país antes das próximas eleições parlamentares", lê-se no estudo.
Na Alemanha, as mudanças climáticas foram, uma vez mais, motivo de desinformação nas redes sociais, com internautas a deturparem gráficos do Serviço Meteorológico Alemão (DWD) para transmitir a ideia de que o país está a atravessar uma suposta seca, de forma a sustentar a tese de que a água deveria ser taxada.
Durante o mês de julho, a desinformação causada por 'deepfakes' proliferou no Luxemburgo e na Eslováquia, enquanto a Polónia foi afeta por vídeos gerados com IA com comentários anti-migrantes.
A IA também esteve presente nos conteúdos desinformativos da Lituânia, sobretudo em matéria relacionada com a guerra da Ucrânia, tal como na Letónia, que enfrentou uma campanha de desinformação 'online' que caracterizava o país como o "mais corrupto da Europa".
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