Mais de 1.600 operacionais estão empenhados no combate a sete incêndios "significativos" em curso em Portugal, na manhã desta quinta-feira, havendo três a mobilizar mais operacionais: Arouca (620), Ponte da Barca (424) e Penafiel (173).
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, consultada pelas 9h00, também o incêndio que deflagrou em Cinfães e ainda está em curso é considerado "significativo", ainda que tenha um menor número de operacionais (67).
Os incêndios começaram a arder 'em força' na última semana em território português, com residentes que várias locais a terem de ser retirados devido a perigo. Esta quinta-feira de manhã, no entanto, 150 habitantes de quatro aldeias de Ponte da Barca, já estão a regressar a casa, depois de o fogo que começou, no sábado, ter começado a ceder - alastrou, no entanto, ao concelho vizinho de Terras de Bouro, já em Braga.
De acordo com o site da Proteção Civil, que pode consultar aqui, dos mais significativos, já se encontram em resolução os incêndios que deflagram em Nisa, Paredes e também um outro em Cinfães, na zona de Nespereira (mais de 300 operacionais no total).
O que 'inspira' maior preocupação
Por volta das 7h00, o incêndio em Ponte da Barca continuava com quatro frentes ativas, uma delas "mantendo uma atividade maior", segundo o comandante Rui Costa explicou á Lusa. Aguardava-se, na altura, a chegada de meios aéreos, com 2h00 depois o site da Proteção Civil ainda sem nenhum meio aéreo registado no local.
Em Ponte da Barca, a última atualização feita à Lusa, depois da meia-noite, dava conta de que a "a grande preocupação" se pretendia com o vento e também nas dificuldades de acesso aos meios.
Esta manhã, as chamas já obrigaram ao corte de circulação na Estrada Nacional 108. Por volta das 7h15, esta estrada estava cortada ao trânsito, em ambos os sentidos na localidade de Melres, concelho de Gondomar e distrito do Porto.
Quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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