Já está de férias? Saiba como vai estar o tempo esta terça-feira

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) divulgou, no final do dia de segunda-feira, a previsão do estado do tempo para esta terça-feira, dia 8 de julho. Se é calor que quer, é calor que vai ter!

De acordo com a partilha do IPMA, para o dia de hoje, o céu vai estar "pouco nublado ou limpo" e haverá uma "subida da temperatura máxima no litoral norte e centro". No entanto, no Algarve vai registar-se uma "pequena descida".

Quanto ao vento será "fraco a moderado", até 30 km/h, "a predominar do quadrante oeste, sendo do quadrante leste na região norte". De notar que poderá soprar "por vezes forte nas terras altas da região Norte e Centro até meio da manhã e no final do dia".

Évora será o distrito mais quente e poderá chegar aos 39.ºC de máxima e Braga vem logo a seguir com uma máxima de 38.ºC, segundo informação presente no site do IPMA.

Atenção! IPMA coloca mais de 100 concelhos em risco máximo de incêndio

O IPMA colocou mais de 100 concelhos de 12 distritos - Bragança, Porto, Braga, Vila Real, Viseu, Aveiro, Coimbra, Guarda, Portalegre, Santarém, Castelo Branco e Faro - estão em alerta devido ao perigo máximo de incêndio rural.

Por causa do tempo quente, o IPMA colocou sob aviso amarelo os distritos de Évora, Guarda, Beja, Castelo Branco e Portalegre até às 18:00 de hoje e Bragança e Vila Real até às 21:00 de quarta-feira.

O aviso amarelo, o menos grave, é emitido pelo IPMA quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Onda de calor causou mais de 280 mortes em excesso

Portugal Continental registou 284 óbitos por excesso durante o período de alerta de tempo quente, maioritariamente entre pessoas com 85 anos ou mais anos.

Segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS), as 284 mortes em excesso ocorreram entre 28 de junho e os primeiros dias de julho, sendo que 70% do excesso de mortalidade foi no grupo etário com 85 anos ou mais.

A DGS referiu ainda que o impacto deste episódio de tempo quente na mortalidade em excesso foi semelhante ao observado nos últimos dois anos.

Por exemplo, no ano passado (2024), entre 22 de julho e 4 de agosto, foram registadas 715 mortes em excesso, o que correspondeu  um excesso relativo de mais 19% face ao esperado. Por sua vez, em 2023, de 21 a 27 de agosto, contabilizaram-se 384 óbitos em excesso, um excesso relativo de mais 20% face ao esperado.

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