O XXIV Governo Constitucional tinha 17 ministérios, dez deles liderados por homens e sete por mulheres, o que representava 41% do total do elenco ministerial, quando falta ainda conhecer os secretários de Estado para ficar completa a composição do XXV Governo Constitucional.
No número de pastas, este executivo diminui uma em relação ao anterior, apesar de ser criado um novo Ministério para a Reforma do Estado.
No entanto, no futuro executivo a Economia e a Cultura deixam de ser pastas autónomas: a Economia passa estar associada à pasta da Coesão Territorial, enquanto a Cultura fica no mesmo Ministério que a Juventude e o Desporto.
Na orgânica do Governo, o primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, mantém dois ministros de Estados -- os mesmos, Negócios Estrangeiros e Finanças, em que se continuam Paulo Rangel e Joaquim Miranda Sarmento -- e um ministro Adjunto, mas que deixa ser Manuel Castro Almeida e passa a ser Gonçalo Matias, ministro da nova pasta para a Reforma do Estado.
Castro Almeida vê, por outro lado, reforçadas as suas competências, uma vez que passará a acumular a Coesão Territorial com a Economia, e mantém-se como o quarto na hierarquia do Governo, logo após os dois ministros de Estado e do da Presidência, onde continua Leitão Amaro.
Com esta acumulação de funções, a Economia passa do 12.º lugar no Governo para 4.º e as Infraestruturas e Habitação passam de 11.º lugar para 8.º.
Segundo uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, "a nomeação e posse do primeiro-ministro e ministros do XXV Governo Constitucional está prevista para amanhã, quinta-feira, 05 de junho, às 18:00, no Palácio da Ajuda" e "a posse dos secretários de Estado para sexta-feira, 06 de junho, às 12:00, no mesmo local".
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