Em declarações hoje, já no aeroporto de Bissau, proveniente de Cabo Verde, onde assistiu às comemorações do 50.º aniversário da independência, o chefe de Estado disse que o incidente ocorreu "devido às provocações de marginais".
Fonte da PSP disse à Lusa na quinta-feira que a estada em Lisboa, a título privado, do Presidente da Guiné-Bissau tinha ficado marcada nesse dia por incidentes entre um grupo de ativistas e a comitiva presidencial.
A fonte indicou que os incidentes ocorreram ao final da tarde junto a uma unidade hoteleira e que um dos ativistas ficou com ferimentos ligeiros. Na altura, Umaro Sissoco Embalo já se encontrava no interior da unidade hoteleira.
De acordo com Umaro Sissoco Embaló, o homem que ficou ferido é um ativista "a soldo de políticos", que lhe pagam "para importunar o Presidente da Guiné-Bissau".
Os incidentes de quinta-feira não foram os primeiros envolvendo comitivas de Sissoco Embaló.
Em dezembro, segundo relatou na altura o chefe de Estado, num encontro com a comunidade guineense na capital francesa, o corpo de segurança teve de o proteger "perante ameaças de violência".
Na mesma altura, um grupo de cidadãos guineenses apresentou uma queixa à polícia francesa contra alguns elementos da Presidência da República da Guiné-Bissau, que acusaram de os terem agredido no encontro que Embaló realizou com a comunidade guineense em Paris.
Leia Também: Desenvolvimento? Guiné-Bissau precisa "mobilizar recursos significativos"