O México elegeu todos os seus juízes no domingo, incluindo os nove membros do Supremo Tribunal, numa reforma defendida pela equipa de esquerda da presidente do México, Claudia Sheinbaum, medida que visa combater a "corrupção" no sistema judiciário.
Os candidatos do Governo e do Congresso, dominados pela coligação de esquerda, receberam a maioria dos votos, de acordo com uma contagem de 87% dos votos.
Segundo essa contagem provisória, Hugo Aguilar, membro do povo indígena Mixteca e ex-assessor da guerrilha zapatista, deverá presidir o Supremo Tribunal.
Advogado especializado em direito constitucional, Aguilar enfrentou Lenia Batres, que integra o Supremo Tribunal e também é considerada próxima ao partido Morena, no poder.
A reforma constitucional do sistema Judicial foi promulgada em setembro pelo ex-presidente de esquerda Andrés Manuel López Obrador, pouco antes de deixar o cargo a 01 de outubro.
De acordo com o Instituto Nacional Eleitoral, entre 12% e 13% dos cerca de 100 milhões de eleitores registados foram às urnas.
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