O Presidente bielorrusso já se encontra na capital chinesa, onde permanecerá até quarta-feira, informou a agência noticiosa bielorrussa Belta.
A visita não foi anunciada antecipadamente pelas autoridades.
Citado pela Belta, o embaixador da Bielorrússia na China, Aleksandr Chervyakov, disse que algumas das principais questões a serem discutidas durante a visita de Lukashenko são "a modernização da economia bielorrussa, com base na tecnologia chinesa", e "a cooperação bilateral em engenharia mecânica, carpintaria, indústria química e outros setores".
A viagem é também uma oportunidade para "avaliar e rever os resultados provisórios do trabalho de cooperação" entre Minsk e Pequim, disse o diplomata.
"A China continua a ser um parceiro estratégico fundamental para nós, como sempre foi", acrescentou.
Lukashenko visitou a China em fevereiro de 2023, altura em que afirmou que "expandir os contactos com a China é uma prioridade da política externa da Bielorrússia" e criticou, juntamente com o seu homólogo chinês, as sanções contra Moscovo pela invasão da Ucrânia.
Em dezembro do mesmo ano, o Presidente bielorrusso deslocou-se de novo à China, sinal das boas relações que Pequim e Minsk mantêm atualmente.
Cada vez mais isolado da Europa e do resto do Ocidente devido à sua deriva autoritária e às suas políticas em relação aos imigrantes, o Governo de Lukashenko voltou-se recentemente para aliados como Pequim e Moscovo.
A sua visita tem também como pano de fundo as negociações entre a Rússia e a Ucrânia para um cessar-fogo numa guerra em que Minsk tem sido acusada por Kiev de ser cúmplice de Moscovo, e em relação à qual Pequim tem mantido uma posição ambígua.
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