"Vamos reforçar juntos o laço que une a Polónia e a França, no espírito do Tratado de Nancy", escreveu Emmanuel Macron na rede social X, relembrando o tratado assinado em maio entre os dois países.
Macron acrescentou que, em conjunto com o Presidente eleito, pretende "continuar a construir uma Europa forte, independente e competitiva, que respeite o Estado de direito".
Nawrocki, apoiado pelo principal partido da oposição, o ultra-conservador Lei e Justiça (PiS), obteve 10.606.682 votos, enquanto Trzaskowski, presidente da Câmara de Varsóvia e apoiado pelo Governo de coligação do primeiro-ministro, Donald Tusk, obteve 10.237.177 votos.
A diferença, 1,78%, é mínima e representa o segundo golpe numa eleição presidencial para o candidato liberal e pró-europeu, que perdeu em 2020 com uma diferença de 2,06% contra o atual Presidente da Polónia, Andrzej Duda.
Em agosto, Duda termina o segundo mandato consecutivo como chefe de Estado do país situado no flanco oriental a NATO e da UE.
A vitória de Nawrocki é vista como uma continuação, ainda mais radical, da liderança de Duda na Presidência polaca.
Se Duda não hesitou em vetar várias iniciativas do primeiro-ministro, analistas disseram acreditar que o governo de Tusk enfrenta agora a estagnação da agenda reformista.
Nawrocki, de 42 anos, antigo pugilista e recém-chegado à política com um perfil eurocético, adotou posições mais duras em questões como a imigração, mostrou afinidade com a administração norte-americana de Donald Trump, de quem recebeu apoio, e mostrou-se relutante em relação à integração da Ucrânia na NATO.
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