"Aproveitamos a ocasião para convidar o Presidente João Lourenço, meu irmão, de Angola, para poder estar connosco na comemoração dos 50 anos da independência da República de Moçambique [25 de junho de 1975] e endereçamos um convite sobre a necessidade de também visitar Moçambique", anunciou Chapo, ao fazer o balanço da visita de trabalho que realizou a Luanda nos últimos dois dias.
"O convite já foi aceite, ficou à nossa responsabilidade, das duas partes, tratar desta visita, por canais diplomáticos, a marcação da data, de forma a que possamos receber o chefe de Estado angolano em Moçambique, como dois países irmãos, dois povos irmãos, para juntos continuarmos a trabalhar no desenvolvimento dos nossos países e continuarmos a criar melhores condições de vida para as nossas populações", acrescentou Daniel Chapo.
O chefe de Estado moçambicano disse que se tratou de uma "visita bastante positiva" e "com resultados concretos", nomeadamente a assinatura de cinco instrumentos jurídicos, na sexta-feira, em Luanda, entre os dois Governos, para reforço da cooperação nas áreas dos transportes, cultura, ação social e turismo.
No final da visita, Daniel Chapo avançou ainda que foi abordada nesta visita a possibilidade de interligação entre o corredor ferroviário do Lobito (Angola, que liga ao oceano Atlântico) e os corredores ferroviários da Beira e de Nacala (Moçambique, que ligam ao oceano Indico), interligando por sua vez vários países da África austral.
Segundo a Câmara de Comércio e Indústria Angola-Moçambique (CCIAM), em 2024, as trocas comerciais entre os dois países atingiram o valor irrisório de cerca de 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros).
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