São vários os dramas com que o príncipe Harry já teve de lidar e um deles esteve relacionado com a Sentebale, Organização Não Governamental (ONG) por si fundada e da qual se viu obrigado a afastar-se recentemente.
Uma investigação levada a cabo pela Comissão de Organizações Solidárias do Reino Unido concluiu que o príncipe está inocente das acusações de abuso de poder feitas por uma das administrativas da associação.
Contudo, o filho mais novo do rei Carlos III foi considerado responsável pelo circo mediático que se criou à volta da polémica.
Afinal, o que aconteceu com a Sentebale?
Tudo começou em março deste ano, depois de Harry e do príncipe Seeiso de Lesoto - com quem fundou a associação em 2006 para ajudar crianças vulneráveis com VIH no Lesoto e Botsuana - se terem demitido da ONG.
Em causa estavam as discordâncias com a presidente do conselho, a Dra. Sophie Chandauka, que fez denúncias de "má liderança, abuso de poder, assédio e misoginia", garantindo ter sido vítima do "encobrimento" desses mesmos crimes.
O caso não tardou a vir parar à imprensa, não apenas porque foi apresentado à Comissão de Organizações Solidárias do Reino Unido, mas porque a presidente deu o seu próprio parecer a diversos meios de comunicação, não poupando nas críticas ao irmão do príncipe William.
Chandauka acusou o príncipe Harry de bullying e de espalhar notícias prejudiciais sem a consultar.
Ora, esta quarta-feira, dia 7 de agosto, foram divulgadas as conclusões da investigação, que mostraram não haver indícios de assédio, intimidação ou misoginia. No entanto, a investigação acusa Harry de não ter impedido que o caso se tornasse público, algo que acabou por afetar a reputação da organização.
O relatório também destaca deficiências na administração interna da organização, sobretudo no que diz respeito à resolução de conflitos e na falta de canais de denúncia eficazes.
Esta é uma vitória agridoce para Harry. Se por um lado se sente aliviado por ter sido dado como inocente das acusações, por outro, lamenta o facto de Sophie Chandauka continuar à frente da organização que ele próprio fundou em homenagem à mãe, a princesa Diana.
Ainda assim, o marido de Meghan Markle continua comprometido em ajudar as crianças diagnosticadas com VIH através do apoio a outras causas que atuam no mesmo sentido.
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