O Manchester United prossegue, na madrugada de sábado para domingo, a sua digressão de pré-época nos Estados Unidos da América, defrontando o West Ham num duelo particular. Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, Ruben Amorim elogiou os reforços Matheus Cunha e Mbeumo.
Depois de uma época anterior em que os red devils mostraram claros problemas na hora da finalização, o técnico português distribuiu elogios aos dois reforços, mas também ao dinamarquês Rasmus Hojlund e ao neerlandês Joshua Zirkzee.
"Podem jogar a ponta de lança. Depois temos o Josh e o Rasmus, por isso nesta altura o nosso foco passa por melhorar as ligações entre eles. Temos de trabalhar. Eles [os dois reforços] têm outros jogadores a lutar por aquela posição. Mas, volto a referir, estou satisfeito porque já mostraram os objetivos que têm, são muito humildes. E isso é importante", começou por dizer o treinador português.
"O melhor é eles que escolheram estar aqui. Tinham outras opções, opções para jogar na Liga dos Campeões. E leram tido o que as pessoas dizem do nosso clube nesta altura... Mas mesmo assim decidiram estar aqui e isso é um ponto-chave para mim", prosseguiu.
Com alguns dos alvos de mercado a terem fugido para outros rivais, nomeadamente o sueco Viktor Gyokeres que foi para o Arsenal, o inglês Liam Delap que acabou por rumar ao Chelsea, ou o francês Hugo Ekitike assinou pelo Liverpool, Amorim admitiu cautelas.
"Temos de ser muito cuidadosos quando contratamos um novo jogador. Por isso, se tivermos de começar a época com esta equipa, ficarei feliz. Porque estes são os jogadores que querem cá estar", finalizou.
Matheus Cunha rendido ao treinador
Quem também marcou presença nesta conferência de imprensa foi o brasileiro Matheus Cunha, um dos reforços deste verão dos red devils. O avançado assume que foi o discurso do técnico português que o levou a trocar Wolverhampton rumo a Old Trafford.
"Ele foi uma parte importante da decisão. O United sempre foi um grande clube e quando se tem a oportunidade de tornar um sonho realidade, a decisão torna-se fácil. Mas claro que ele teve um papel importante. Falou sempre comigo, mostrou o quão importante sou para ele. Apaixonei-me por isso. Daí ter sido uma decisão fácil de tomar", começou por dizer o jogador de 26 anos.
"Já faço parte do grupo e farei tudo o que puder para ajudar a equipa a avançar porque isso é o mais importante agora. Estou aqui há duas semanas, trata-se da pré-época, há muito trabalho físico a fazer. Mas sinto-me bem com a tática, sempre que pode o treinador tira um bocadinho de tempo para me explicar novas coisas e isso é importante para a minha adaptação", prosseguiu o brasileiro.
"A pressão é um privilégio, porque estamos num dos maiores clubes do mundo. É o desafio que precisava na minha carreira", terminou.
Leia Também: "Cristiano Ronaldo era uma 'máquina'. Ninguém aguentava aquela rotina"