Os especialistas discordam das críticas tecidas pelo Benfica à exibição assinada pela equipa de arbitragem liderada por Luís Godinho, na final da Taça de Portugal, que culminou com um triunfo do Sporting, por 3-1, já após prolongamento.
Após o apito final, no Estádio Nacional do Jamor, o treinador, Bruno Lage, defendeu que Morten Hjulmand e Matheus Reis deveriam ter recebido ordem de expulsão, merecendo a concordância do presidente, Rui Costa, que atirou mesmo: "Há situações que ultrapassam todos os limites".
O painel do jornal O Jogo dividiu-se, esta segunda-feira, a propósito do lance envolvendo o brasileiro, sendo Jorge Coroado o único especialista a defender que a decisão de o 'poupar' foi acertava, visto que "o toque" na cabeça de Andrea Belotti "foi fortuito".
José Leirós, por seu lado, entendeu que esta ação foi "negligente", pelo que ficou um cartão "amarelo por assinalar" (que seria o segundo), tal como Fortunato Azevedo, que classificação o lance de "grosseiro", pelo que faltou "intervenção do VAR".
Já no jornal A Bola, Pedro Henriques concordou que "ficou cartão vermelho por mostrar a Matheus Reis por conduta violenta": Faltou claramente a intervenção do VAR num lance onde com acesso às imagens e repetições é bastante claro e óbvio".
No entanto, na globalidade, a nota acabou por ser positiva. Jorge Coroado referiu que, "apesar da falta de critério técnico e disciplinar, não perturbou a prestação das equipas", e José Leirós falou mesmo de uma "excelente arbitragem e justa no tempo de compensação".
"Cometeu alguns lapsos técnicos e disciplinares. O VAR Tiago Martins foi decisivo", acrescentou Fortunato Azevedo. Já Pedro Henriques aplaudiu "as intervenções do VAR no penálti revertido por fora de jogo de Kokçu e no golo anulado a Bruma".
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