Testemunhas no local disseram à agência Lusa que na empresa de venda de lenha estavam armazenadas cerca de 200 toneladas, estando o fogo a consumir uma grande parte desta material.
Para o local foram mobilizados muitos operacionais, que contam com o apoio de meios aéreos.
Mesmo ao lado da empresa de venda de lenha, concentram-se atenções na proteção de uma sucata, com muitos produtos inflamáveis, e de um centro de abate ali existentes.
Empurrado pelo vento forte, o fogo, que na terça-feira entrou em Chaves, vindo da Galiza (Espanha), progrediu com grande rapidez para a zona industrial da Cocanha, na Freguesia de Santa Cruz, Trindade e Sanjurge, mesmo às portas da cidade de Chaves.
No local, a Lusa observou funcionários e proprietários de empresas com as mangueiras a apagar o fogo que tocou nos edifícios, como numa gráfica ou loja de venda de produtos agrícolas, tendo sido auxiliados pelos bombeiros.
Pelas 19h10, segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil estavam no local 522 operacionais, 159 meios terrestres e quatro meios aéreos.
O incêndio entrou terça-feira em Chaves, vindo da Galiza (Espanha) entrou em resolução às 10h35 de hoje e sofreu uma forte reativação à tarde, junto ao parque empresarial, em Outeiro Seco, muito próximo de empresas.
O vento forte está a ser uma das principais dificuldades no combate às chamas.
Na segunda-feira, o fogo já tinha passado a fronteira na zona de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre.
[Notícia atualizada às 19h52]
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