Numa operação realizada nos últimos dias, a Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, através do Grupo de Guarda Costeira e do Grupo de Vigilância e Apoio, foram apreendidos 68 covos de pesca e uma arte de palangre, revelou hoje a GNR em comunicado.
"Esta operação destaca o contributo da guarda para a preservação da biodiversidade marinha e a salvaguarda dos ecossistemas costeiros, alinhando-se com os objetivos da Estratégia Europeia para áreas marinhas protegidas 2020-2030 e os compromissos nacionais de conservação ambiental", refere a GNR.
Na operação, foram empenhados meios do Grupo da Guarda Costeira, com duas embarcações, diversas equipas dos Núcleos de Proteção Ambiental de Lisboa, Figueira da Foz e Sines e do Grupo de Vigilância e Apoio.
A ação foi realizada em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Direção-Geral de Política do Mar.
O arquipélago foi classificado em 2011 como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), tem estatuto de reserva natural desde 1981, é Sítio da Rede Natura 2000 desde 1997 e foi classificado como Zona de Proteção Especial para as Aves Selvagens em 1999.
Destaca-se pela sua biodiversidade, com habitats costeiros e subaquáticos, espécies endémicas raras (como a 'Armeria berlengensis') e populações de aves marinhas protegidas como o airo, a cagarra e o corvo-marinho-de-crista.
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