Terroristas reivindicam ataques em Cabo Delgado e matam três cristãos

Elementos associados ao grupo extremista Estado Islâmico reivindicaram hoje dois ataques em aldeias de Cabo Delgado, com pelo menos três cristãos mortos, num momento de violência e milhares de deslocados naquela província moçambicana.

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Lusa
18/08/2025 13:23 ‧ há 2 horas por Lusa

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Moçambique

A reivindicação, feita através dos canais de propaganda do Estado Islâmico (EI), refere que um dos ataques aconteceu no fim de semana, na aldeia de Namibi, distrito de Metuge, em que "capturaram um cristão" e o "executaram a sangue frio".

 

Em Moçímboa da Praia, mais a norte na província, elementos do mesmo grupo reivindicaram um outro ataque, alegadamente ocorrido na quarta-feira, na aldeia de Mariri, em que "capturaram dois cristãos" locais, decapitados de seguida.

Outras reivindicações, confirmadas por fontes locais da Igreja Católica, apontam para casas e igrejas incendiadas em vários pontos de Cabo Delgado, desde o final de julho.

Mais de 57 mil pessoas foram deslocadas desde 20 de julho na província moçambicana de Cabo Delgado após o recrudescimento de ataques de extremistas, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Trata-se do maior pico de deslocados por ataques, com destino à vila sede do distrito de Chiúre em cerca de um ano.

O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, admitiu no final de julho preocupação com a onda de novos ataques em Cabo Delgado, adiantando que as forças de defesa estão no terreno a perseguir os rebeldes armados.

A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, rica em gás, enfrenta desde 2017 uma insurgência armada por grupos terroristas associados ao EI, que já provocaram milhares de mortos e mais de um milhão de deslocados desde então.

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