De acordo com um comunicado divulgado hoje na plataforma X pela NISA, as operações foram realizadas em colaboração de parceiros internacionais.
A primeira operação foi realizada em 12 de agosto na cidade de Tardo, na região central de Hiran, e teve como alvo uma casa onde ocorria uma reunião de comandantes e colaboradores do Al-Shabab.
Naquela operação, sete membros do grupo foram mortos e o local da reunião foi destruído.
Um dia depois, em 13 de agosto, as forças de inteligência somalis realizaram outra operação na área de Darul-nimca, em Lower Shabelle, onde bloquearam, segundo o comunicado, um ataque planeado contra as forças de defesa civil graças a informações antecipadas.
Nesta segunda operação, quatro 'jihadistas' foram mortos, incluindo um líder que, desde 2009, desempenhava um "papel proeminente" na direção das ofensivas do grupo.
A terceira operação ocorreu em 14 de agosto na cidade de Noleye, na região central de Galgadud, onde um veículo carregado com um grande arsenal foi destruído.
A Somália intensificou as operações militares contra o Al-Shabab desde que o presidente do país, Hassan Sheikh Mohamud, anunciou uma "guerra total" contra o terrorismo em agosto de 2022.
Desde então, o exército, apoiado por sucessivas missões da União Africana, realizou múltiplas ofensivas contra o grupo, às vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos e da Turquia em ataques aéreos.
O Al-Shabab, grupo afiliado à rede terrorista Al-Qaeda desde 2012, realiza frequentemente ataques para derrubar o governo central, apoiado pela comunidade internacional, e estabelecer um estado islâmico ultraconservador.
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