Presos de guerra ucranianos teriam confirmado esta informação, segundo a agência de notícias russa TASS, citada pela agência espanhola Europa Press.
"Fontes ucranianas publicaram um vídeo confirmando a participação ativa nas operações de combate na frente de Sumy de mercenários da Colômbia e do Brasil", explicou uma fonte militar à TASS.
O Ministério da Defesa russo tem denunciado repetidamente a utilização pela Ucrânia de mercenários estrangeiros como "carne para canhão".
Em maio, o chefe do Comité de Investigação Russo (IRC), Alexandr Bastrikin, anunciou que a justiça russa tinha condenado cerca de 100 mercenários estrangeiros, incluindo 13 norte-americanos, por terem combatido ao lado das forças armadas ucranianas.
Do lado de Moscovo, e segundo a imprensa independente, a Rússia terá recrutado milhares de estrangeiros de países como o Quirguistão, a Índia e Cuba para combater no país vizinho em troca de cidadania, contratos lucrativos ou falsos pretextos.
A Coreia do Norte também enviou soldados para ajudar a Rússia a libertar a região russa de Kursk, que esteve ocupada durante algum tempo pelas forças ucranianas.
A ofensiva russa contra a Ucrânia dura há mais de três anos e os ataques intensificaram-se este verão.
As forças russas conseguiram vários avanços nos últimos meses no leste e nordeste da Ucrânia, concentrados principalmente na província de Donetsk, uma das quatro que foram anexadas em 2023 por Moscovo, uma medida não reconhecida internacionalmente que se somou à anexação em 2014 da península da Crimeia.
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