Na atualização feita no sábado pelas autoridades nigerianas, o número de mortos estava acima dos 150, com receios de que esse número continuasse a aumentar.
Segundo o porta-voz da Agência de Gestão de Emergências do Estado do Níger, mais de 3.000 pessoas ficaram desalojadas, 265 casas foram "completamente destruídas" e duas pontes foram arrastadas.
O vice-chefe do governo local de Mokwa, Musa Kimboku, disse, entretanto, hoje à BBC que os esforços de salvamento estão a chegar ao fim e que todos os desaparecidos poderão ser oficialmente declarados mortos nas próximas horas.
A prioridade neste momento passou a ser a remoção dos corpos submersos e enterrados para evitar a propagação de doenças, de acordo com o chefe municipal de Mokwa, Muhammadu Aliyu.
A divisão estatal da agência de emergência do país, NSEMA, começou hoje a distribuir pacotes de ajuda de emergência aos sobreviventes das inundações e começou a organizar o processo de regresso das mais de 3.000 pessoas deslocadas pelas cheias, que arrastaram "mais de 50 casas com os seus ocupantes" no interior, especialmente nos bairros de Tiffin Maza e Anguwan Hausawa.
No ano passado, semanas de inundações em toda a região causaram mais de 200 mortes e deslocaram mais de 386.000 pessoas, de acordo com dados da NEMA partilhados com a CNN. A área também foi afetada em 2022, quando a Nigéria registou as piores inundações em mais de uma década.
Mais de 600 pessoas morreram em todo o país durante essas chuvas, que também forçaram a deslocação de mais de um milhão de pessoas.
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