Os ocupantes da piroga, cidadãos do Senegal, da Guiné-Conacri e da Guiné-Bissau foram transferidos para as instalações da Guarda Nacional de Ingoré e posteriormente para Bissau, a capital do país, segundo a fonte.
A piroga foi intercetada, no sábado, na zona de Ponta Pedra e os ocupantes, 41 homens, 14 mulheres e uma criança, seriam candidatos a emigração ilegal, de acordo com a Guarda Nacional de Ingoré.
Em dois meses, este é o segundo caso de alegada emigração clandestina detetado pelas autoridades guineenses.
No último fim de semana de março, a Guarda Costeira intercetou uma embarcação com 76 cidadãos, também do Senegal, Guiné-Conacri e Guiné-Bissau, que pretendiam sair a partir da ilha de Caravela, no arquipélago dos Bijagós.
Naquela ocasião, o delegado da Polícia da Ordem Pública (POP) nas ilhas Bijagós, Rui Djassi, disse à Lusa que as tentativas de utilização daquela parte da Guiné-Bissau para emigração clandestina são recorrentes.
O delegado da POP lembrou uma operação efetuada em novembro de 2023, em que a Polícia intercetou e deteve 36 pessoas.
As autoridades acreditam que a maioria dos clandestinos apanhados tentam chegar às ilhas Canárias, em Espanha.
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