O presidente Donald Trump decidiu afastá-lo do cargo depois de descobrir que Isaacman tinha doado dinheiro a várias figuras democratas, noticiou o The New York Times.
A Casa Branca ainda não anunciou publicamente a mudança, que acontece um dia depois de Musk ter anunciado oficialmente a sua saída de colaborador do governo republicano.
A nomeação de Isaacman já tinha sido aprovada por uma comissão do Senado e deveria agora ser apreciada pelo plenário da câmara alta do Congresso.
O empreendedor, de 42 anos, é fundador da Draken International, empresa norte-americana que presta serviços aéreos à indústria militar e de defesa, bem como à Shift4 Payments, empresa de processamento de pagamentos da qual é também presidente-executivo (CEO) e, segundo a revista Forbes, tem um património líquido de 1,3 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros).
Em setembro passado, o empresário tornou-se o primeiro astronauta a realizar uma caminhada espacial privada, depois de ter saído com sucesso da cápsula SpaceX Dragon, a 700 quilómetros da Terra.
Isaacman foi comandante da primeira missão Polaris Dawn, da empresa aeroespacial de Elon Musk, da qual é também CEO.
A saída de Isaacman pode ser um golpe para a influência do multimilionário sul-africano na administração Trump. A sua empresa aeroespacial com sede no sul do Texas é uma das maiores beneficiárias de contratos federais da NASA, tendo recebido mais de 20 mil milhões de dólares (17,6 mil milhões de euros) em financiamento público na última década.
Entre os serviços que presta ao governo norte-americano estão o envio de satélites para a órbita da Terra e a utilização do Starlink, um sistema de comunicação por satélite utilizado pelo Pentágono.
Em linha com uma das missões de sonho da SpaceX --- aterrar uma missão tripulada em Marte --- Isaacman disse ao Congresso que procuraria concentrar o trabalho da NASA em missões para Marte, em vez da Lua.
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