Wall Street fecha sem rumo afetada pelos números do emprego privado

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem direção, algo afetada pela publicação de um indicador sobre o emprego privado abaixo do esperado, o eu leva os investidores a esperar um corte na taxa de juro por parte da Reserva Federal.

Bolsas 'acordam' em pânico. A que se deve? O que temem os investidores?

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Lusa
04/06/2025 23:11 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,22%, o tecnológico Nasdaq avançou 0,32% e o alargado S&P500 variou quase nada, com uma valorização de 0,01%.

 

O mercado "continua a funcionar com um aspeto de resiliência, apesar da pressão para vender", comentaram os analistas da Briefing.com.

No início da sessão, os investidores ficaram sabedores dos números abaixo do que esperavam sobre as criações de emprego no setor privado dos EUA. Estas atingiram em maio o seu nível mais baixo desde maio de 2023, segundo o inquérito mensal ADP/Stanford Lab.

No mês passado, foram criados 37 mil empregos, depois dos 60 mil de abril, quando os economistas antecipavam 110 mil, segundo o consenso das previsões feito pela MarketWatch.

Mas "a ideia de que a Fed (Reserva Federal) reage rapidamente aos sinais de enfraquecimento da economia desempenhou um papel de apoio", estimaram os analistas da Briefing.com.

Donald Trump voltou a insistir com o presidente da Fed, Jerome Powell, para que este baixe a taxa de juro de referência do banco central.

Por outro lado, a atividade económica "recuou ligeiramente" nos EUA, com as perturbações causadas pela guerra comercial lançada por Trump a forçarem as empresas e as famílias a darem mais atenção às suas finanças, segundo um inquérito da Fed divulgado hoje.

"AS perspetivas são ligeiramente pessimistas, as empresas estão na expectativa (...) o crescimento nos próximos messe dever ser moderado", sintetizou Jeffrey Roach, analista da LPL Financial.

Mais informação sobre o mercado de trabalho é esperada para os próximos dias, em particular na sexta-feira, com o relatório sobre o emprego não agrícola.

Segundo Peter Cardillo, analista da Spartan Capital Securities, o mercado também beneficiou dos últimos comentários de Trump sobre o presidente chinês, Xi Jiping, a classificá-lo como "MUITO DURO" nas negociações.

"Os investidores poderão ter interpretado isto como sendo positivo, no sentido em que pode haver um acordo no horizonte (...) o que, se acontecer, pode significar que nos aproximamos do final da guerra comercial", comentou Cardillo.

Leia Também: Nova e Centro Europeu lançam bolsas para jornalismo de investigação

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