Vinícius Júnior termina contrato com o Real Madrid já em junho de 2027, isto é, no final da próxima temporada, mas, até ao momento, ainda não se vislumbra, no horizonte, qualquer tipo de acordo tendo em vista a renovação, mantendo 'no ar' a possibilidade de vir a abandonar o Santiago Bernabéu, num futuro não muito distante.
Este domingo, o jornal espanhol As desvenda o estado em que se encontram as negociações... e o cenário está longe de ser o melhor. Isto porque, assegura, o diálogo não conheceu qualquer tipo de desenvolvimento desde fevereiro, quando o internacional brasileiro comunicou à direção liderada por Florentino Pérez as condições necessárias para assinar um novo vínculo.
O atual, assinado em 2022, válido por cinco épocas, ficou assente numa modalidade progressiva, que, feitas as contas ao 'bolo', lhe valeria um total de 75 milhões de euros líquidos em ordenados, sendo que o vencimento da primeira temporada foi de dez milhões de euros, e o da última seria de 18 milhões de euros.
O entendimento contemplava, ainda, uma cláusula que faria o salário 'disparar' em dois milhões de euros em caso de conquista do prémio The Best, entregue pela FIFA (o que aconteceu, no passado ano de 2024), ou a Bola de Ouro, da France Football (o que não aconteceu, levando, inclusive, o próprio a mostrar-se publicamente desagradado).
Dinheiro de sobra... mas não para o avançado, que, pode ler-se, terá exigido um aumento para o patamar dos 20 milhões de euros, o que o tornaria no jogador mais bem pago de todo o plantel agora às ordens de Xabi Alonso, face à saída de Carlo Ancelotti para a principal seleção brasileira, deixando para trás Kylian Mbappé, que aufere qualquer coisa como 15 milhões de euros líquidos por época.
Arábia Saudita continua 'à espreita'
Com continuidade incerta no Real Madrid, Vinícius Júnior vai alimentando as esperanças da Arábia Saudita em 'resgatá-lo' e torná-lo num dos principais embaixadores do Campeonato do Mundo de 2034. Mais concretamente, as do Al-Ahli Jeddah, equipa na qual militam Merih Demiral e Wenderson Galeno, antigos jogadores de Sporting e FC Porto, respetivamente.
As mais recentes informações apontavam para que o emblema oriundo do Médio Oriente estivesse na disposição de pagar, nada mais, nada menos, do que 300 milhões de euros para convencer os merengues a abrir mão daquele que é um dos seus principais ativos desportivos, tornando-o, desta maneira, no mais caro jogador da história do futebol mundial, deixando para trás os 222 milhões de euros pagos pelo Paris Saint-Germain para levar Neymar do Barcelona, em 2017.
Além disso, ter-se-iam comprometido a presentear o próprio jogador de 25 anos de idade com um contrato válido para as próximas cinco temporadas, período ao longo do qual iria receber qualquer coisa como mil milhões de euros, entre vencimentos e prémios. Valores elevados, aos quais o conjunto blanco não tem qualquer intenção de alcançar, pelo que terá de encontrar maneiras alternativas de convencer o avançado a permanecer no Santiago Bernabéu, apesar deste 'assédio' cada vez mais intenso.
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