Donald Trump assinou, esta quinta-feira, uma proclamação proibindo a entrada, nos Estados Unidos da América, a estrangeiros de 12 países, tendo como objetivo "proteger os seus cidadãos contra ataques terroristas e outras ameaças à segurança nacional".
Uma medida que se aplica a Afeganistão, Birmânia, Chade, República Democrática do Congo, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen, e que prevê, ainda, restrições a Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela, levantando, questões quanto às provas desportivas que lá irão realizar-se.
Isto porque, só no próximo Campeonato do Mundo de Clubes, estarão os venezuelanos Telasco Segovia (ex-Casa Pia), Jefferson Savarino, David Martínez, Matías Lacava e Salomón Rondón, o iraniano Mehdi Taremi (ex-FC Porto), os togoleses Roger Aholou e Kodjo Fo-Doh Laba e o sudanês Mohamed Awadalla.
No entanto, de acordo com o jornal britânico The Guardian, este documento contempla uma alínea que prevê exceções para "quaisquer atletas ou membros de uma equipa atlética, incluíndo treinadores, pessoas que desempenhem um papel de apoio necessário e familiares próximos".
Além do (renovado) Mundial de Clubes, que irão realizar-se entre 14 de junho e 13 de julho, recorde-se, os EUA irão receber, também, o Campeonato do Mundo de seleções, em 2026, e os Jogos Olímpicos, em 2028.
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